terça-feira, 1 de novembro de 2011

FORMAS BÁSICAS DO DESIGN GRÁFICO


Estamos acostumados a nos comunicar com nossos semelhantes mediante a linguagem falada, verbal, formada por uma série de elementos básicos (letras, palavras, frases, etc.) que, combinados, formam entidades comunicativas complexas.
De igual forma, a linguagem visual através de grafismos pode se descompor em entidades básicas, onde cada uma delas tem por si mesma um significado próprio, porém unidas de diferentes formas podem constituir elementos comunicativos distintos.
Estas entidades gráficas constituem a substância básica do que vemos. Portanto, são muito importantes e todo designer deve conhece-las e maneja-las perfeitamente.
As formas básicas do design gráfico são poucas: o ponto, a linha e o contorno. Porém, é a matéria-prima de toda informação visual que contribui para uma composição.
Cada uma delas possui um conjunto de características próprias que as modificam e condicionam, entre as quais destacam-se:
Forma: definida por disposição geométrica. A forma de uma zona ou contorno vai nos permitir reconhece-las como representações de objetos reais ou imaginários.

Formas

Direção: projeção plana ou espacial de uma forma, continuação imaginária da mesma mesmo depois de sua finalização física. Pode ser horizontal, vertical ou inclinada em diferentes graus.






Cor: talvez a mais importante e evidente, pode imprimir um forte caráter e dinamismo aos elementos aos que se aplica. Toda forma ou zona terá em geral duas cores diferentes, o de seu contorno e o de sua parte interna, podendo se aplicar tanto cores puras como degrades de cores.


Cores


Textura: modificação ou variação da superfície dos materiais, serve para expressar visualmente as sensações obtidas mediante o sentido do tato ou para representar um material dado. A textura está relacionada com a composição de uma substância através de variações diminutas na superfície do material, e se consegue em uma composição gráfica mediante a repetição de luzes e sombras ou de motivos iguais ou similares.




Texturas


Escala: tamanho relativo de uma zona com respeito às demais e ao total da obra. Os diferentes tamanhos das diferentes zonas modificam e definem as propriedades de cada uma delas.


Dimensão: capacidade tridimensional de um elemento ou zona. A dimensão só existe no espaço real tridimensional, porém se pode simular em uma composição gráfica plana mediante técnicas de perspectiva, sombreado ou sobreposição. Também, mediante o uso de fotografias, que introduzem espaços tridimensionais na composição.



Movimento: propriedade muito importante, que aporta conotações de dinamismo e força. Nas obras gráficas puras não existe movimento real, porém sim, encontra-se implícito em certos elementos e se pode conseguir com certas técnicas que enganam ao olho humano (design cinético, pintura cinética) ou representando elementos que realmente existem no mundo real.



Podemos introduzir nas páginas web animações gráficas que aportam sensações de movimento muito maiores, como animações Flash, gifs animados, camadas dinâmicas, elementos de vídeo, etc.

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